Um filme curto, raso e com tantas piadas que alguns fãs e críticos estão se sentindo decepcionados. Venom 2 – Tempo de carnificina está em cartaz ao redor do mundo há semanas. O hype estava absurdo e o filme parecia que chegaria para colocar o anti herói no hall dos bilionários da Marvel.
É claro que, entre o anúncio da sequência, ainda dentro do pós crédito do primeiro filme e as gravações do segundo, tivemos a pandemia, que mudou tudo.
Se uma bilheteria bilionária era o sonho antes, agora, o filme já pagou o orçamento de 110 milhões de dólares, quase que só na semana de lançamento nos Estado Unidos.
Agora, se aproximando dos 200 milhões ao redor do mundo, o filme chama atenção pelos erros não apreendidos.
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É sempre bom ver o Venom
Se o primeiro filme foi massacrado pela crítica e amado pelos fãs, o segundo parece mais nivelado.
Mesmo tendo um agora 61% de aprovação pelos críticos especializados, o dobro da aprovação do primeiro, o público segue gostando da continuação.
É claro que nós fãs queremos que as adaptações sempre subam de nível e que o sucesso do anterior se repita nas telas, mas não podemos ser tão bonzinhos também.
Os principais pontos negativos da produção podem ser conferidos pelas críticas de quem já viu, já que Venom 2 só estreia no Japão no dia 3 de dezembro.
Se o primeiro filme teve 112 minutos, a sequência está mais curta, com 97 minutos. Quem viu achou Venom 2 muito corrido.
Outro ponto negativo é a falta de desenvolvimento de outros personagens, como a Shriek (Naomie Harris), que é uma sidekick sem a devida importância no filme.
Outra crítica quanto ao vilão da história, Cletus Kasady (Woody Harrelson), o Carnificina, é que ele não é louco o suficiente.
Há quem diga que Eddie Brock (Tom Hardy) e Venom estão vivendo uma relação de pura bobeira no filme.
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Mas não é de todo ruim
Mesmo que Brock e Venom pareçam mais abobados, por outro lado, dizem que Tom Hardy está bem mais à vontade no papel e que isso ficou nítido na tela.
Há quem acredite que a mudança de diretor, agora nas mãos de Andy Serkis, foi quem causou esse efeito.
Outro ponto positivo é a aparência do Carnificina, já que o vilão ficou com um visual muito parecido com o que ele tem nas revistas e nas animações. Isso é bom, mesmo que, na adaptação, a origem seja diferente.
Outra coisa que muita gente tem comentado é a de que o filme é uma sequência imediata ao anterior. A dica aqui é: vá ao cinema após ter re-assistido o primeiro filme. Isso parece ter deixado mais pessoas emergidas na história da sequência.
Link com o universo da Marvel?
Ao que tudo indica e sem dar spoilers, conexões entre os universos da Sony e da Marvel aparecem nesse filme. Como também ainda não assisti, aqui é só o que li a respeito, sem se aprofundar muito.
Se você não vê a hora do Venom encontrar com Homem-Aranha, pode ser que isso esteja perto de acontecer. Por mais que o ator atual, Tom Holland, disse que o próximo filme do cabeça de teia pode ser o seu último, o herói vai continuar.
Seja quem for o Aranha, é certo que Tom Hardy continuará sendo Eddie Brock por um bom tempo, já que o universo do Homem-Aranha é da Sony e a empresa nunca parou de fazer filmes, desde 2001.
Mesmo com bilheterias mais modestas, é bem provável que, com o fim da pandemia, a indústria cinematográfica volte com tudo em 2022 e nós ficamos aguardando a estreia do filme aqui em terras nipônicas.
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