Que a Disney não para, a gente entende, mas será que a série da She-Hulk vai demonstrar a fadiga da criação de tanto conteúdo?
Desde janeiro de 2021, foram lançadas 6 séries Marvel no catálogo da streaming. É muita coisa!
She-Hulk é a sétima produção e pode estar demonstrando esse desgaste que produzir conteúdo tão rápido pode gerar.
A Disney não produz conteúdo só para séries com o selo Marvel, Star Wars é a prova disso.
Mas entre filmes e séries, há mesmo como superar esse desafio ou ficaremos verdes de raiva a cada lançamento?
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She-Hulk é uma série de comédia
Se tem uma coisa que a gente já sabe é que em agosto nós seremos convidados a nos divertir com Jennifer Walters (Tatiana Maslany).
Nos quadrinhos, ela precisou de muito jogo de cintura para fazer os leitores darem boas risadas.
Na série, não será diferente, mas parece que muita não está achando nada engraçado.
É claro que é ruim que haja perda de qualidade em uma cena com CGI ou outra, já que a She-Hulk vai ser como o Hulk e o Abominável, totalmente falsa.
Isso nós já nos conformamos, ao longo do tempo. Não tem como uma mulher verde, de dois metros de altura, que vai participar de cenas de ação, aparecer só com efeitos práticos.
Ok. A Disney tem grana para fazer o que ela quiser, mas é preciso mesmo?
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A história vai ser boa e bem contada
Apesar do visual ser importante, não estou negando isso, outro ponto importante é se ela vai convencer.
Para quem assistiu O Demolidor na Netflix, sabe que contar bem a história ganha muito mais público do que mostrar um herói ou uma heroína.
É até possível que Matt Murdock, com Charlie Cox, apareça nessa série. Mas Mark Ruffalo, é garantido!
Segundo a sinopse da Disney, Jennifer Walters será uma advogada que irá defender os super-humanos em tempo integral.
Só aí já vemos que Jennifer e Matt tem que se cruzar, pelo menos uma vez nesta série.
Além disso, o tom de comédia pode resolver, muito bem, os problemas de CGI. Ou não?
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A Disney melhorou o trailer
Dias após o primeiro trailer, a própria Disney lançou outro, melhorando o CGI. Sinceramente, para mim, não mudou nada.
Mas é como disse antes: independente de um problema ou outro, a série precisa entreter.
O mesmo problema já aconteceu com séries da casa do Mickey antes, em The Mandalorian.
Na primeira temporada, vimos uma pessoa vazar dentro do ambiente de uma cena.
Já na segunda temporada, foi a vez de vermos Luke Skywalker com uma cara de filtro do Instagram.
Em ambos os casos, os problemas foram contornados pela ótima qualidade das séries e a gente até releva esses problemas. Mas que eles existiram, existiram.
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Uma série para multiplicar e não para dividir
A ideia por trás de tudo é que a série da She-Hulk funcione bem e expanda, ainda mais, o Universo da Marvel.
Pode ser que tenhamos que cobrar mais a dona Disney, mas, no fundo, queremos mesmo é que as séries continuem a acontecer, com mais e mais frequência.
A série da She-Hulk está marcada para começar no dia 17 de agosto.
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