Devemos ter muito respeito a todos os que amam o mangá e o anime de One Piece, já que há mais de duas décadas eles acompanham essas incríveis histórias de piratas que conhecemos essa semana. Dessa vez, a Netflix conseguiu surpreender os fãs com uma boa adaptação e alguns dizem que a adaptação melhorou a história em alguns aspectos. Para tal feito, a gigante do streaming enfrentou as incertezas dos fãs por vários anos e precisou se manter firme para seguir com a adaptação.
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Como a ideia de um anime sobre piratas nunca me atraiu, o live-action parecia algo como ver Piratas do Caribe em uma versão oriental. Por isso, tive que deixar de lado preconceitos e permitir que a história, por si só, se tornasse interessante. É claro que não criar expectativas ajuda a melhorar o resultado final, mas ainda assim, podem ocorrer decepções.
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One Piece não terá 1000 episódios
Parece bem óbvio, mas seria impossível cobrir todos os episódios que Luffy e seus amigos tiveram no anime. Como ele ainda não acabou, isso não significa que a série deveria durar tanto quanto a animação. Portanto, é importante manter um ritmo preciso para que a série não acabe sendo curta demais ou excessivamente longa. Até agora, foi possível perceber que o ritmo tornou a história atrativa e cativou o público que não conhece o anime.
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Por isso, é relevante que a adaptação ganhe algumas temporadas. Até o momento em que escrevo, a segunda temporada ainda não foi confirmada, mas deve ser anunciada assim que a greve dos roteiristas de Hollywood acabar. É claro que não veremos todo o anime na Netflix, mas as partes principais da história devem estar disponíveis lá. É bem possível que uma terceira temporada venha se a segunda for bem-sucedida, e a esperança é que a qualidade se mantenha para que possamos ver mais desses piratas.
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O Elenco
Outro acerto foi o elenco, que, embora tenha desagradado os fãs no início, mostrou que os atores conseguiram capturar o melhor de cada um dos personagens que interpretam. Vamos analisar individualmente.
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Por mais que eu não tenha assistido ao anime, fica evidente que os três personagens principais do grupo de piratas são Luffy (interpretado por Inaki Godoy), Zoro (interpretado por Mackenyu Arata) e Nami (interpretada por Emily Rudd). Inaki é o mais cativante de todos e se mostra um excelente protagonista para a história do pirata de chapéu de palha. Se Luffy tiver metade do carisma de Inaki, o anime deve ser sensacional.
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Como sempre, não tem como falar de uma produção com Mackenyu e não elogiar a Como sempre, não há como falar de uma produção com Mackenyu sem elogiar a interpretação dele. O japonês acabou de sair da pior adaptação de um anime da história, a bomba de Saint Seiya, em que interpretava o personagem principal, para uma das melhores adaptações de anime de todos os tempos. Mackenyu é, sem sombra de dúvida, um dos atores mais envolvidos na interpretação de personagens vindos de animes. Como mencionei antes, não consigo comparar seu trabalho como Zoro do anime, mas ele também se mostrou um dos mais interessantes da adaptação.
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Enfim, enquanto a Netflix e Eiichiro Oda, o criador de One Piece, desejarem, eles têm tudo para criar uma das melhores adaptações de anime já feitas, desde que não se percam no meio da história. A primeira temporada está disponível na Netflix, com 8 episódios.
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