Better Call Saul é um dos melhores spin-offs de séries de sucesso já feitas. Até pode parecer um exagero, mas a história nunca ficou devendo nada a sua predecessora, sendo muitas vezes mais profunda e ampliando nosso conhecimento sobre o que acontecia em Albuquerque quando Walter White (Bryan Cranston) decidiu se tornar Heisenberg.
Se você não assistiu Better Call Saul ou mesmo Breaking Bad, agora tem a oportunidade de mataronar 125 episódios das duas séries, que compartilham momentos e personagens ótimos, que se cruzaram em diversos momentos, criando um ambiente familiar para seus fãs.
Se você ainda procura motivos para poder assistir Better Call Saul (BCS), vou te dar alguns, sem estragar a sua experiência, apenas aguçando sua curiosidade.
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Better Call Saul continua dando fundo a Breaking Bad
Se você continua lendo esse artigo, estou assumindo que já assistiu Breaking Bad (BD), mas ainda não começou ou parou de assistir BCS por algum motivo. É um fato que séries de crimes, com advogados e provas, são interessantes por si só. E BCS é sobre como Jimmy McGill (Bob Odenkirk) se tornou Saul Goodman e depois precisou se transformar em Gene Takovic.
E se Saul Goodman já era um baita pilantra como advogado de White, não foi da noite para o dia. O spin-off foca exatamente nisso, porém, não esquece de mostrar o toda essa pilantragem fez na vida de Jimmy. Já no primeiro episódio vemos a sequência do que aconteceu com Saul após ele sumir no último episódio de BD.
Agora com a identidade de Gene Takovic, o pilantra tem dias longos de trabalho em uma confeitaria e passa a noite relembrando da sua vida como Saul. Toda a parte em preto e branco retrata então o futuro, em algum momento de outubro de 2010, enquanto era fugitivo.
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As séries se cruzam em diversos momentos
Se BD começou em 2008 e terminou em 2010, BCS começa mostrando a vida de Jimmy em 2002, pouco antes dele conseguir sua licença para trabalhar como advogado. A partir daí, BCS mostra o envolvimento que Jimmy vai ter com o tráfico de metanfetamina e toda a linha tênue que impede uma guerra no local.
É interessante ver como Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks) acaba se envolvendo em tudo isso. Além dele, vemos como Gustavo Fring (Giancarlo Esposito) fez para se tornar o maior produtor de drogas de Albuquerque. Além desses personagens, mais de uma dezena que aparecem em BD estão presentes, sejam em pequenas participações ou com grande importância para o futuro.
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E apesar de esperarmos muito para vermos Walter White e Jesse Pinkman (Aaron Paul) em BCS, só mesmo na última temporada podermos ver eles interagindo de novo. Isso não desmerece em nada a série, já que mesmo que nós quiséssemos ver isso acontecer, não era algo que deixava BCS pior.
Por fim, a última temporada foi ótima, principalmente o episódio 6, que trouxe de volta aquele medo que tínhamos do desconhecido que BD dava, já que tínhamos personagens que não poderiam ser mortos, pois apareciam no futuro. Porém tínhamos todos esses personagens novos, que nunca apareceram durante o reinado de Heisenberg e que eram tão bons, vide Nacho Varga (Michael Mando), Lalo Salamanca (Tony Dalton) e Harold Hamlin (Patrick Fabian).
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