Saltos tecnológicos têm ocorrido com grande frequência em nossa sociedade atual. Vale lembrar que, há 10 anos, o 4G era incrível e começamos a aproveitar de assistir vídeos pelo celular, onde quer que estivéssemos. Pensando assim, comprar a tecnologia de hoje com a de 10 anos no futuro é algo quase imprevisível, já que o avanço pode ser exponencial. Por isso, ao vermos a série Periféricos na Amazon Prime, as tecnologias mostradas parecem próximas, mas muito mais eficientes do que nós podemos imaginar.
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Essa proximidade com a nossa realidade faz com que pensemos em quão legal seria a vida de um profissional em testar novos jogos, afinal, essa é a profissão de Burton Fisher (Jack Reynor). Sem dúvida, a possibilidade de ganhar a vida jogando já não é ficção científica e existem muitos atletas gamers. Dessa forma, não é surpresa alguma que Fisher possa receber novos jogos para testes que são capazes de explodir nossa cabeça hoje.
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Periféricos e suas nuances
E mesmo que Burton seja o profissional dos jogos, cabe a sua irmã mais nova, Flynn Fisher (Chloe Grace Moretz), ser a mente por trás do sucesso do irmão. É bem natural a forma com que Flynn aparece como a pessoa por trás da verdadeira ação, sem a necessidade de ficar forçando a barra, já que a atriz se impõe com talento nisso. Por isso, entrar em um sistema novo de jogo, sem telas, com as imagens projetadas diretamente na cabeça do usuário, não é nada absurdo.
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Como um profissional ou um entusiasta de games, sempre queremos experiências que nos levem ao mundo do jogo, que nos conquiste e molde nossa mente a forma de pensar que precisamos para realmente gostar do jogo. Além disso, há uma necessidade real de dinheiro, na qual os irmãos Fisher são quem sustentam a família. Todas essas informações são apresentadas de forma natural, e à medida que acompanhamos a história de Periféricos, vamos compreendendo melhor o seu mundo. Se fosse só isso, a história já seria bem interessante, mas nem todo jogo está limitado aos consoles.
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Viagem no tempo
Vimos no trailer de lançamento da série que o Periférico que eles estavam testando era muito mais do que um novo jogo. Mesmo assim, entender como ocorre a conexão entre a experiência do que está sendo “jogado” e onde está o ordenado tudo isso, com o que o jogador sente, é o que vai surpreendendo. Além disso, a conexão do jogo e as possibilidades que surgem lembram muito obras como Matrix, Westworld e Tudo em Todo Lugar e Ao Mesmo Tempo.
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Esse cenário e efeitos especiais espantosos, unido a boas interpretações do elenco, misturando viagem no tempo, jogos e os questionamentos sobre o que é real ou não, faz que Periféricos faça você ficar esperando as respostas a cada novo episódio. Apesar da primeira temporada ter apenas 8 episódios, eles são longos, mas não são parados, com muita ação, perseguição e reviravoltas, já nos primeiros episódios. Ainda vale falar que a série é baseada em um livro de William Gibson e está sendo adaptada pelos criadores de Westworld e que a segunda temporada já está confirmada.
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