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Neurocientista japonesa explica como ter sorte na vida: “a diferença dos sortudos e azarados está nos pensamentos e ações”

A forma de pensar, agir e até mesmo acreditar que tem ou não sorte influencia nos resultados diários, de acordo com a neurocientista Nobuko Nakano em seu novo livro, "Pessoas de Sorte de acordo com a Ciência", publicado pela Editora Sunmark.

Ana Paula Ramos by Ana Paula Ramos
26 de março de 2024
in Japão
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A neurocientista Nobuko Nakano. Reprodução / Bunshun Online.

A neurocientista Nobuko Nakano. Reprodução / Bunshun Online.

Tóquio – Enquanto que algumas pessoas estão muito crentes de seu próprio azar e observam as coisas dando errado com frequência, outras sentem e experienciam a vida de forma contrária: é comum que os sortudos confiem na sorte qiue tem.

Porém, acreditar ter ou não sorte na vida é algo sem fundamento para a maioria das pessoas e mesmo assim, o simples ato de acreditar influencia nos resultados diários em situações diversas.

Ao menos é o que explica a neurocientista japonesa, Nobuko Nakano, em seu novo livro “Pessoas de Sorte de acordo com a Ciência” em tradução livre (original: Kagaku ga Tsukitometa Un no Ii Hito), publicado pela Editora Sunmark.

“Não precisa ter fundamento para acreditar que tem sorte, basta acreditar. Isto muda completamente a maneira como a pessoa encara determinadas situações e o que faz a respeito de seus fracassos”, explica.

Nobuko dá um exemplo interessante sobre a diferença de comportamento entre alguém que acredita ter sorte e alguém que acha que não tem. Um trabalhador comum que precisa fechar contratos em sua empresa pode experimentar a seguinte situação: ele conversa com o cliente, apresenta a proposta, mas no fim, não consegue fechar a venda ou o serviço desejado.

Neste caso, se este funcionário acredita que tem sorte na vida, ele provavelmente vai pensar algo do tipo: “Normalmente eu tenho sorte, mas dessa vez não consegui” e na sequência, ele tende a acreditar que está faltando um determinado conhecimento e que não deu certo por falta de habilidade.

Diante desta constatação, o funcionário age para mudar a própria atuação, melhorar a condução com o cliente e depois disso, ele consegue fechar os contratos e volta para a situação de “sorte” que já está estabelecida como uma crença pessoal.

Porém, se este trabalhador acredita ser azarado e ele não fecha o contrato desejado, de acordo com Nobuko em seu livro, a tendência é achar que o problema é, como sempre, sua falta de sorte, apesar de todo o esforço que faz.

“Quando a pessoa atribui seus problemas à falta de sorte, ela tende a se conformar com isso. As coisas dão errado porque ela é azarada, simples assim. Diferente do sortudo que busca entender onde errou para melhorar, o azarado tende a se conformar com seu infortúnio e segue experienciando coisas desagradáveis”, explica.

Com esse exemplo, Nobuko mostra que a maneira de pensar influencia diretamente nas atitudes e consequentemente, nos resultados de cada um.

Sorte nos relacionamentos 

Foto de Dustin Humes na Unsplash imagem ilustrativa

Segundo a neurocientista, as circunstâncias de sorte e azar também são vistas nos relacionamentos amorosos e pessoais e a tendência muda de acordo com as crenças de cada indivíduo.

“Quem acha que tem sorte pensa: ‘eu posso ficar com essa pessoa porque tenho sorte’ e quando acontece uma briga, tende a se perguntar se precisa mudar algo em si mesmo. A pessoa que tem azar costuma pensar: ‘Eu me esforço muito e ela não me entende, eu sou mesmo muito azarado por ter escolhido essa pessoa’. Quem acredita ter sorte aprofunda as relações com seu parceiro, quem acredita não ter, perde essa oportunidade”, diz.

Nobuko explica que, as pessoas que tem sorte e as que não tem, costumam vivenciar os mesmos fenômenos na vida. É normal que nem tudo saia como planejado, eventualmente as coisas dão errado, mas a forma de encarar cada situação é muito diferente.

“A maneira como você reage, encara e lida com a situação define a sua sorte ou azar. Ao longo do tempo você vê resultados na sua vida ou não. Por isso, mesmo que não tenha fundamento nenhum, é importante acreditar em si mesmo como uma pessoa sortuda”, sugere.

Não colocar a culpa no azar e se conformar com isso também tem a ver com o importante senso de autorresponsabilidade. Ao acreditar que a situação pode ser mudada ou melhorada com atitudes diferentes, as pessoas se colocam em movimento para obter os resultados desejados.

Leia também: Tóquio enfrenta surto de sarampo e casos numerosos de infecções por bactéria devoradora de carne: autoridades pedem atenção

A autoimagem positiva

A neurocientista também menciona experimentos que mostram o quanto uma autoimagem positiva influencia nos resultados de cada um. Um estudo realizado com alunos americanos de uma prestigiada universidade no Reino Unido desafiou os estudantes a escolher a figura correta entre as opções mostradas em rotação, algo que era difícil ver à primeira vista.

Dois grupos de estudantes tiveram que responder perguntas diferentes antes do teste. Os alunos que respoderam onde estudavam antes de fazer o teste tiveram o melhor desempenho, conseguindo acertar 86% das respostas. Por se tratar de uma universidade de prestígio, o simples fato de fazer com que lembrassem onde estudam afetou a autoimagem e isto trouxe melhores resultados.

“Acreditar que tem sorte também favorece uma autoimagem positiva. E isto torna mais fácil obter sucesso em novos desafios e projetos. E quando você vai bem, tende a pensar que realmente tem sorte, isto alimenta a crença e a imagem positiva de si mesmo”, diz.

Quem costuma ter azar pode aproveitar esse conhecimento e tentar melhorar as circunstâncias da vida  mudando a maneira de pensar, de agir e como enxerga a si mesmo.

Tags: especialistaJapãoneurociênciasorte
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Ana Paula Ramos

Ana é jornalista e escritora, com mais de 7 anos de experiência no Japão e atuação na mídia brasileira.

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