Nagano – Um japonês tentou apagar todas as evidências depois de acabar atropelando um idoso na cidade de Saku, em Nagano.
O homem foi preso e identificado pela polícia como Hidenobu Sato, de 32 anos. Sato trabalhava como funcionário de uma empresa e vivia na mesma cidade. Na tarde de 10 de dezembro, ele atropelou um idoso de 85 anos, enquanto dirigia do trabalho para a casa em uma rodovia na região de Iwamurada.
Não se sabe a gravidade do acidente, mas de acordo com as informações da polícia local, tudo indica que a vítima ainda estava viva e poderia ter se recuperado se tivesse sido socorrida após o acidente.
Mas Sato tomou uma atitude inesperada: em vez de acionar a polícia, ajudar a vítima e lidar com as consequências do acidente, ele decidiu tentar fingir que nada aconteceu.
O homem colocou o idoso no carro, levou para a casa e trocou para outro carro. Depois, dirigiu até uma floresta na região montanhosa de Nagawa, uma cidade próxima também em Nagano.
O idoso, que ainda estava vivo, foi abandonado para morrer sozinho na floresta. O corpo foi localizado e a autópsia mostrou que a morte ocorreu por hipotermia, o que sugere que ele estava vivo até ser deixado entre as árvores.
Sato foi preso por suspeita de negligência no trânsito, não prestar socorro à vítima e assassinato. Uma reportagem da Emissora Fuji contou sobre o caso e disse que o homem confessou as acusações de tentar ocultar o acidente. Ele disse que fez isso por ter entrado em pânico depois do atropelamento.
Ele ficou preocupado com as consequências do acidente e os problemas que poderia ter que enfrentar, como ser preso, pagar indenização para a vítima ou a família, perder a carteira ou mesmo perder o emprego. A polícia está investigando mais detalhes sobre o crime e as motivações.
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As evidências do acidente em Nagano
A reportagem da Fuji também mencionou que o homem não só se desfez da vítima ao abandoná-la na floresta, como também se preocupou em apagar os registros do acidente na estrada.
Depois do atropelamento, manchas de sangue pintaram o asfalto e antes mesmo de levar a vítima até a montanha, ele teria passado em uma loja de conveniência para comprar água e voltado ao local do acidente.
O homem tentou apagar as manchas no asfalto com água e só depois voltou para a casa, trocou de carro e dirigiu até a cidade vizinha para deixar a vítima na floresta. A distância percorrida foi de 30 quilômetros.