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Home Japão

Os japoneses com histórico criminal que acabam trabalhando em motéis: “ninguém mais contrata”

Ana Paula Ramos by Ana Paula Ramos
15 de junho de 2023
in Japão
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Reprodução / Nikkan SPA!

Reprodução / Nikkan SPA!

Tóquio – Trabalhar na madrugada em um motel, cuidando da limpeza dos quartos ou atendendo as solicitações de clientes pode não ser nada agradável. Há transtornos, clientes que causam problemas e confusões, ainda mais quando o estabelecimento está localizado em áreas próximas de bordéis, boates e bares.

Hajime Wada, que trabalha há seis anos em um motel localizado em uma área movimentada de Shibuya, na capital japonesa, conta que a maior parte das pessoas que se candidatam as vagas disponíveis enfrentam alguma “condição especial”.

São pessoas que não conseguiram se manter em outros empregos mais regulares, tiveram problemas judiciais, se envolveram em brigas, confusões e até mesmo em crimes ou escândalos.

Por causa do histórico nada atrativo, não conseguem empregos convencionais e acabam se candidatando as vagas de trabalho que atraem menos interessados. Como passar uma madrugada limpando a sujeira de quartos de um motel ou tendo que lidar com clientes desaforados ou bêbados.

Em um artigo escrito ao portal Nikkan SPA!, Hajime contou uma história marcante, de um colega que ele chamou de “X” e que tinha uma atitude suspeita desde o primeiro dia em que passou a trabalhar no motel.

Ele conviveu com “X” por um longo período, teve que lidar com o comportamento desastroso do colega no trabalho até entender a situação por trás do homem e descobrir, através de uma pesquisa na internet, que o colega tinha se envolvido em um caso criminal e por isso havia uma lacuna de cinco anos em seu histórico de trabalho.

Leia também: O bairro noturno em Tóquio que se tornou alvo de discussão: “está cheio de lixo e perigoso, não parece Japão”.

Um desastre no trabalho

Reprodução / Nikkan SPA! (Imagem ilustrativa)

“X” é um japonês na casa dos 40 anos e Hajime descreveu o colega como um homem que “passa uma má impressão” com facilidade. Era calvo e não tinha um dos dentes da frente, além de passar desleixado.

Ele ganhou a vaga para trabalhar na recepção na madrugada, mas por causa de sua apresentação pessoal e o comportamento rude e difícil de lidar, acabou trocando de posição com Hajime e foi trabalhar na limpeza dos quartos.

“Ele chegava bem antes do horário e quando eu chegava para trabalhar, ele já estava lá. Apesar de parecer um pouco assustador, eu pensei que estava bem disposto ao serviço, mas na verdade não fazia nada direito”, contou.

Transferir o homem para a limpeza mostrou-se uma péssima ideia com o tempo. “X” não obedecia as orientações e fazia as coisas do próprio jeito, errava na hora de colocar os suplementos nas máquinas automáticas e sentava em cima das camas depois de arrumar, o que obrigava os funcionários a arrumar de novo.

“Ele também arrumava motivos para vir na recepção toda hora e fazia longas pausas para fumar. Era um desastre tão grande que acabou admitindo que não levava jeito para a limpeza e que ia se sair melhor na recepção. Eu duvidei muito, mas nós tentamos”, relatou Hajime.

Na recepção, a situação não melhorou em nada. O homem errava o troco, entrava no quarto dos clientes sem bater para entregar bebidas e ainda pegava no sono sempre que não tinha serviço.

“No fim das contas, ele não servia nem para a limpeza e nem para atender os clientes, não dava para trabalhar”.

Um dia, Hajime se deparou com o histórico de “X” no escritório administrativo e ficou intrigado. Havia muitos espaços de tempo, vários anos sem trabalhar e no geral, o homem tinha pulado de emprego em emprego.

Ele já tinha atuado como funcionário de loja de conveniência e outros serviços temporários, mas em todos os casos, tinha deixado o trabalho em menos de 3 meses. Havia uma lacuna de 5 anos entre o último serviço e o emprego atual no motel.

A curiosidade fez Hajime pesquisar o nome do colega no Google e se deparou com uma notícia surpreendente: o homem tinha sido preso por tentar assassinar um vizinho depois de uma discussão e era por isso que tinha passado tantos anos sem trabalhar.

“Nesse tempo de convivência, tinha vezes que ele dizia que era perigoso se eu o deixasse irritado, mas eu não levava essas intimidações a sério. Mas depois do que eu vi, fiquei feliz de nunca ter provocado ou brigado com ele”, contou.

Eventualmente, “X” acabou demitido do motel por não dar conta de atender as expectativas mínimas no trabalho. Mas Hajime conta que está longe de ser um caso isolado.

“O serviço de motel não é muito atrativo para ninguém e é por isso que não tem muitas pessoas comuns, dedicadas e que não causam problemas se candidatando para as vagas. O que sobra são pessoas como X, que já se envolveram em crimes, escândalos ou confusões no passado, não são aceitos em outros locais ou simplesmente não param em emprego nenhum”, justificou.

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Ana Paula Ramos

Ana Paula Ramos

Ana é jornalista e escritora, com mais de 7 anos de experiência no Japão e atuação na mídia brasileira.

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