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Home Japão

A história da jovem que vive como “prostituta nômade” no Japão: ela não tem casa, viaja o país todo e se sustenta nos bordéis

Ana Paula Ramos by Ana Paula Ramos
15 de julho de 2022
in Japão
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Reprodução/Gendai Business.

Reprodução/Gendai Business.

Tóquio – O nomadismo está cada vez mais popular, principalmente depois da era digital. Muitas pessoas passaram a ganhar a vida com trabalho freelancer e prestação de serviços pela internet. Sem ter a necessidade de encarar um trabalho presencial com horários definidos, viver como nômade, viajando e trabalhando ao mesmo tempo, se tornou uma possibilidade.

Mesmo no Japão, um país que ainda tem uma sociedade rígida com relação ao trabalho presencial, há cerca de 15,77 milhões de pessoas ganhando a vida como freelancer, de acordo com os dados de 2021 do governo. Quem vive nessas condições pode ter um endereço fixo, mas nada impede de viajar enquanto trabalha.

O portal japonês Gendai Business publicou um artigo que traz a história surpreendente de uma jovem japonesa que se tornou nômade no país, mas com outras condições. Misa tem 21 anos, não tem endereço fixo e vive viajando pelas províncias japonesas. Seu trabalho é percorrer distritos comerciais, passar por diferentes bordéis e se sustentar com a prostituição.

A história de Misa é triste e é consequência de um passado marcado pela pobreza e negligência familiar. Ela contou como chegou nesta realidade e em que momento decidiu largar tudo e se tornar uma “prostituta nômade”.

“Meus pais se divorciaram quando eu estava no terceiro ano do primário. Depois disso, cresci com a minha mãe, mas ela trabalhava no sunakku* e voltava para a casa de manhã. Ela raramente preparava uma refeição decente para nós, era um bom exemplo de negligência”, conta.

*sunakku são bares onde as mulheres servem os homens e os acompanham durante a noite.

Misa queria ingressar em uma escola de ensino médio, mas não tinha como pagar a mensalidade e teve que desistir. “Fui trabalhar em um mercado depois do ginásio. Tudo o que eu queria era a minha independência e me afastar da minha mãe”, comentou.

Quando foi morar sozinha, a japonesa acabou em um apartamento de um quarto só, mas tinha dificuldade de pagar as contas. Por causa da situação financeira, acabou atraída pelo trabalho em bordéis.

“Eu sempre tive confiança na minha aparência. No cabaré eu podia ganhar bem mais do que no mercado e pode parecer estranho, mas o cansaço físico era bem menor”, contou.

De início, Misa procurou trabalhos mais suaves nas casas noturnas, mas com o tempo, acabou indo para uma “soapland” em Tóquio, onde podia ganhar mais dinheiro. Esses bordéis são caracterizados por uma dinâmica diferente, em que as mulheres dão “banhos eróticos” nos clientes.

Leia também: Pandemia fez crescer demanda por bonecas infláveis no Japão: modelos realistas estão cada vez mais populares.

Relacionamento abusivo e a vida como nômade

ReproduçãoGendai Business

A vida de Misa se estabilizou por causa da renda dos bordéis. Ela acabou se mudando para um apartamento ao norte de Tóquio, que custava ¥120 mil de aluguel, mas não tinha mais dificuldades para pagar. Acabou ganhando o suficiente até para ajudar a mãe, apesar de todos os ressentimentos que tinha.

Em um aplicativo de namoro, Misa conheceu um homem cinco anos mais velho, que tinha um trabalho regular em uma empresa japonesa. No início do relacionamento, ele aceitou sem problemas o emprego que a namorada tinha, mas tudo mudou quando foram morar juntos.

“Nos primeiros três meses foi um relacionamento comum e feliz. Mas no quarto mês, ele falou em casamento e disse para morarmos juntos. Eu aceitei e estava feliz, mas foi um erro. Ele veio para a minha casa e começou a controlar a minha vida”.

A jovem tinha que mandar a localização a cada hora e não podia nem conversar com outro homem fora do trabalho. “Ele criou um monte de regras e se eu não cumprisse, ele se tornava muito violento”, descreve.

O namorado também passou a controlar o salário de Misa e a proibiu de comprar coisas para ela, mesmo comida. Foram seis meses vivendo nestas condições até que ela decidiu largar tudo e fugir.

“Ele é o tipo de pessoa que gosta de controlar as mulheres. Em casa eu sofria violência física e verbal e o meu psicológico estava um lixo. Eu cheguei a pedir ajuda para o dono do lugar onde trabalhava e ele perguntou se eu não queria ganhar dinheiro em uma casa no interior. Eu não pensei duas vezes, peguei minha coisas e fui para o aeroporto”, diz.

O bordel era uma casa com águas termais na província de Ehime. Misa fez a viagem apenas com uma mala de roupas e o cartão do banco. Desde então, decidiu viver assim: com uma mala, viajando o país e trabalhando em diferentes bordéis.

Tags: prostituta
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Ana Paula Ramos

Ana é jornalista e escritora, com mais de 7 anos de experiência no Japão e atuação na mídia brasileira.

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