Osaka – O ranking de 2021 sobre as cidades mais caras do mundo para viver mostrou, mais uma vez, os reflexos da pandemia na economia mundial. Osaka, a única cidade japonesa entre os 10 primeiros nomes da lista, foi da 5ª posição ano passado para a 10ª este ano.
Tóquio, que passa a impressão de ser mais cara, ficou no 13ª lugar do ranking, abaixo de Oslo, na Noruega e Seul, na Coreia do sul.
O estudo do Departamento de Pesquisa e Análise, The Economist Intelligence, da revista inglesa The Economist, analisou os custos de produtos e serviços em 173 cidades para montar o ranking, tendo o dólar norte-americano como base e os preços em Nova Iorque como base comparativa.
A cidade israelense Tel Aviv, que dividia a 5ª posição com Osaka no ano passado, encabeçou o topo do ranking pela primeira vez este ano. O estudo explicou que a subida se deve a valorização do shequel, a moeda israelita e ao aumento dos preços de produtos e serviços na região.
O estudo ressaltou ainda que este ano, os problemas de abastecimento, restrições da pandemia, aumento do combustível e preços de transportes fizeram os custos dispararem em várias cidades grandes pelo mundo.
Paris, Cingapura ficaram na segunda posição e Zurique ficou no quarto lugar este ano. As metrópoles, que já tinham fama de serem cidades caras, continuam mantendo o status de possuir um alto custo para se viver.
No ano passado, Paris, Zurique e Hong Kong dividiam o topo do ranking.
Em 2020, o estudo da The Economist já mostrou os impactos da pandemia na economia e as incertezas do cenário mundial. Uma das influências para o ranking foi as mudanças nos preços de produtos e serviços tendo em conta que as populações adotaram estilos de vida diferentes e mais restritos para combater a transmissão do coronavírus.
A situação também faz com que muitas pessoas mantivessem o foco nos gastos essenciais, mesmo com a ajuda do governo em alguns países, o que é mais um fator de impacto para a economia.
No entanto, não havia boas expectativas para este ano. Quando divulgou o estudo no ano passado, a revista inglesta comunicou que esperava um cenário parecido para 2021, com as incertezas da situação pandêmica e efeitos na economia, a expectativa era de que os custos continuassem aumentando.
O cenário segue incerto para o próximo ano. A expectativa mundial do retorno à normalidade depois da vacinação em massa acabou ameaçada pelo surgimento da nova variante ômicron, que parece ser mais contagiosa e menos resistente aos imunizantes em circulação.
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Osaka na 10ª posição e Tel Aviv em 1° lugar
Confira o ranking do The Economist sobre as cidades mais caras do mundo para se viver em 2021:
1° lugar: Tel Aviv (Israel)
2° lugar: Paris (França), Cingapura
4° lugar: Zurique (Suíça)
5° lugar: Hong Kong
6° lugar: Nova Iorque (Estados Unidos)
7° lugar: Genebra (Suíça)
8° lugar: Copenhague (Dinamarca)
9° lugar: Los Angeles (Estados Unidos)
10° lugar: Osaka (Japão)