Godzilla é, indiscutivelmente, o maior ícone do cinema japonês de todos os tempos. O timing parece perfeito para a série, que explora, de forma não linear, a Monarca, a agência de pesquisa dos monstros. O que mais chama a atenção é a abordagem única da narrativa, recebendo elogios dos especialistas e proporcionando uma experiência diferente em comparação com outras produções sobre Godzilla e seu universo.
Leia também: Yu Yu Hakusho, da Netflix, tem trailer de ação revelado
Além de testemunharmos o rei dos monstros em várias cenas, a perspectiva da história é fascinante, pois não seguimos Godzilla, mas sim os pesquisadores que buscam entender essas criaturas. A trama ganha uma camada extra de tensão global após a aparição de Godzilla em São Francisco.
Leia também: Squid Game – The Challenge – Começa o jogo que ninguém estava esperando
Por trás da Monarch
A história por trás da Monarch é intrincada, revelando eventos em dois momentos do passado, um antes e outro após a Segunda Guerra Mundial. Explora-se também dois futuros, um durante os eventos de São Francisco e outro, três anos depois, em 2015, quando uma personagem visita o Japão.
Leia também: Ruptura e o futuro corporativo sombrio
Ambos os períodos estão conectados ao que a Monarch era e se tornou. Nos primeiros episódios, a posição real da agência não está clara, e precisamos acompanhar as descobertas dos protagonistas em relação ao pai deles. Situar a série em 2015 contribui para a sensação de incerteza dos personagens e permite explorar as tecnologias nas mãos da Monarch.
Leia também: Leo – A animação que você precisa ver antes de morrer
Godzilla é o vilão ou o mocinho?
Um dos pontos centrais da série é a discussão sobre quem é o verdadeiro vilão da história. A Monarch, em vários momentos, parece estar contra os protagonistas, revelando que protegem a humanidade divulgando o mínimo possível. A descoberta da preferência dos monstros pelo material radioativo leva a um ciclo de ataque e contra-ataque, questionando o papel dos monstros no equilíbrio do planeta.
Leia também: Pluto – O anime mais impressionante de 2023
A série enriquece o universo dos monstros, que muitas vezes são criticados por terem roteiros previsíveis e histórias fracas centradas apenas na ação das criaturas. Com o crescente hype em torno desse universo e uma trama envolvente, uma temporada parece ser insuficiente. A profundidade do mistério por trás do mundo dos monstros e as possibilidades da participação contínua da Monarca sugerem um potencial para mais temporadas. Monarch – Legado de Monstros está lançando episódios semanais de pouco mais de uma hora, disponíveis na Apple TV.
Leia também: O filme mais aguardado do ano, “O Assassino”, chega à Netflix
