Foram quase 5 anos desde o lançamento do primeiro filme do Pantera Negra. O surpreendente filme, elevou os filmes de herói para um outro nível. Do primeiro até o segundo filme, muita coisa mudou, inclusive, o Pantera Negra. A continuação não trouxe nenhum dos outros super-heróis da Marvel, apenas menções sobre eles. Mesmo assim, teve a enorme missão de apresentar a adaptação para as telas de ninguém menos que o Namor (Tenoch Huerta).
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E apesar de muitos terem achado o filme menor que o anterior, muita coisa precisou ser trabalhada em tela para encaixar com a história e com o universo cinematográfico da Marvel. Além de tudo, a maior crítica do primeiro filme continuou: a exploração dos povos africanos e a ampliação do tema aos povos originais da América.
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O primeiro Pantera Negra sem Chadwick
A perda de Chadwick Boseman é irreparável. A homenagem do começo foi muito parecida com a feita para Stan Lee. Ao longo de todo filme, T’challa foi lembrado e as cenas do primeiro filme eram trazidas como lembranças para a continuação. Infelizmente, ao invés de Chadwick ser substituído, T’challa também nos deixou, de uma forma tão triste quanto na realidade.
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Sem um novo Pantera Negra, o lugar do super herói parecia que seria preenchido a cada nova cena de ação. Mas, após Killmonger (Michael B. Jordan) destruir a erva coração, não havia como alguém conseguir os poderes do protetor de Wakanda. A escolha mais óbvia acabou sendo a escolhida. Isso até me decepcionou um pouco, já que outros personagens pareciam merecer os poderes e o manto do Pantera. Já a solução para a criação da nova erva, foi uma coletânea de conveniências.
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Atlântida e Talokan
Apesar de Namor ser o primeiro super herói da Marvel, inspirando até mesmo a criação do próprio Aquaman, toda a sua história de origem mudou. E mudou muito. Afinal, mencionar Atlântida agora, seria mais uma referência do que algo novo. Dar ao Namor uma nova origem e vincular ela ao Vibranium, aproximou as origens da própria Wakanda.
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Os Talokan tiveram sua origem baseada no povo olmeca. Muitas tribos realmente desapareceram, de forma parecida com o filme. E se essa fosse uma explicação plausível, foi, pelo menos, surpreendente. Além disso, o sofrimento dos povos originários é algo que precisa ser sempre mostrado, já que, assim como os povos africanos, foi muito abusado pelos colonizadores. Já Namor, não é alguém que aprendeu sobre sua história e sim, alguém que a viveu.
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Namor não é um rei, é um Deus
Lembrando um pouco a história do próprio Apocalipse dos X-Men, Namor é muito mais poderoso do que sua inspiração. Sendo a única civilização vivente sob as águas, não é de se surpreender que ele não precise ser visto pela humanidade. Ele não tem interesse no mundo, até o homem chegar até ele, procurando vibranium fora de Wakanda.
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Por isso, se chamar de mutante mostra que ele se conhece mais do que os outros supers por aí e ele pode ser considerado tão nobre quanto o rei de Wakanda. Além disso, ter sua força comparada ao do Hulk, não é pouca coisa. Seus movimentos, tanto nas águas quanto no céu, são impressionantes. Você pode até gostar mais do Namor original, mas este aqui, é algo diferente.
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