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Home Japão

Menina que sofria bullying em Aichi pediu socorro inúmeras vezes antes de cometer suicídio

Comitê de Educação disse que a escola não ajudou a menina, pois ela tinha medo de sofrer mais bullying caso os agressores fossem chamados.

Ana Paula Ramos by Ana Paula Ramos
19 de março de 2021
in Japão
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Adobe Stock 2021

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Nagoya – Uma menina de 13 anos, que estudava em uma escola ginasial em Nagoya (Aichi), cometeu suicídio depois de meses sofrendo bullying e inúmeros pedidos de socorro.

De acordo com uma reportagem da emissora Tokai TV, a menina estava no 1° ano da escola e sofria ataques de colegas pelo aplicativo de mensagens LINE, muito popular no Japão.

Ela chegou a se consultar com o professor responsável pela turma e mandou inúmeras mensagens pedindo socorro, mas não houve providências da escola para resolver o caso antes que a tragédia ocorresse.

“Se eu soubesse o que se passava, poderia ter a colocado em outra escola. Acho que muita coisa poderia ter sido feita, mas agora não adianta lamentar, pois já é tarde demais”, desabafou o pai da menina na reportagem televisiva.

A menina cometeu suicídio no dia 9 de março, depois de voltar da escola para a casa.

Investigação sobre bullying

Na noite do dia 15 de março, representantes do Comitê de Educação de Nagoya falaram sobre o caso publicamente, em uma coletiva de imprensa.

Comitê de Educação de Nagoya Foto Tokai TV

Na ocasião, foi dito que há “grandes chances” de a menina ter tirado a própria vida como consequência do bullying e que o caso será investigado em detalhes.

No entanto, muitos detalhes já vieram a tona, principalmente o fato de que a menina pediu ajuda inúmeras vezes.

“A aluna recebeu muitas mensagens com ataques pessoais. No fim de novembro do ano passado, ela desabafou sobre o que estava sofrendo com um professor. Eram dois colegas que estavam atacando a vítima em um grupo no LINE e ela contou sobre isso”, disse um representante do Comitê.

O professor teria perguntando o nome dos colegas que estavam praticando bullying, mas a menina não quis revelar.

“Ela disse que não queria entregar os nomes e ficou por isto mesmo. Depois o professor conversou com os responsáveis pela menina, mas a vítima insistiu que não queria revelar os nomes dos agressores”.

A escola descobriu os nomes dos alunos responsáveis em janeiro e eles deveriam ser orientados para que parassem de atacar a colega. No entanto, a escola confirmou com a menina o que seria feito e ela insistiu que não queria que ninguém falasse com eles.

A menina estava com medo de sofrer represálias dos colegas caso a escola chamasse a atenção por estarem praticando bullying.

Como a menina pediu para que não chamassem os agressores para conversar, a escola não tomou as medidas de costume para prevenir o bullying e o caso ficou por isto mesmo.

“A escola viu o quanto a menina estava com medo de sofrer uma possível vingança e a situação piorar caso os agressores fossem notificados e orientados a parar com o bullying. Por isso, as crianças não foram orientadas”, explicou o representante na reunião do Comitê.

Leia também: A menina japonesa que previu o nascimento da irmã: “não vou para a creche, o bebê nasce hoje”

Relatório do caso

A menina parou de assistir as aulas na sala de aula em fevereiro e passou a frequentar uma sala individual, para que ficasse longe dos agressores.

Desde janeiro, ela passou a faltar muitas vezes ou a sair mais cedo da aula. Durante todo o mês de fevereiro, mesmo que fosse para a escola, não podia podia frequentar a sala com os colegas e então passou a estudar sempre na sala separada, sozinha com o professor.

No dia em que cometeu suicídio, a menina foi para a escola e ficou apenas na sala individual. Ela voltou para a casa por volta do meio-dia e então tirou a própria vida.

Sobre as mensagens de ataques enviadas pelo aplicativo LINE, o Comitê de Educação não quis revelar.

Aplicativo de mensagens LINE por onde a menina era atacada Foto Tokai TV

“Eram mensagens muito pesadas que devem ter provocado ferimentos psicológicos enormes na vítima. Não gostaríamos de revelar este conteúdo”, disse o representante do Comitê.

A menina costumava ser alegre e ativa, até que, aos poucos, foi perdendo o bem-estar e passou a agir de forma triste e desmotivada.

“Neste ano eu percebi que ela não estava bem e chegamos a conversar sobre isto. Acredito que naquele momento ela estava sofrendo. Não consigo entender como foi chegar a este ponto, não consigo acreditar”, disse o pai..

Foram vários pedidos de ajuda, incapazes de resolver a questão antes que o pior acontecesse.

O Comitê de Educação de Nagoya irá coordenar uma reunião com especialistas de fora para analisar as medidas de prevenção ao bullying e confirmar os fatos relacionados ao caso desta menina.

Tags: bullyingbullying Japãobullying no JapãoComitê de Educação de NagoyaijimeLINENagoyasuicídio de criançassuicídio Japão
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Ana Paula Ramos

Ana Paula Ramos

Ana é jornalista e escritora, com mais de 7 anos de experiência no Japão e atuação na mídia brasileira.

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