Três dias após a inauguração oficial da Expo 2025, realizada em Osaka, cinco pavilhões nacionais continuam fechados ao público, gerando frustração entre os visitantes. Segundo a Expo Association, na terça-feira (15), o pavilhão do Qatar foi finalmente aberto e passou a receber os visitantes. No entanto, os pavilhões da Índia, do Chile, do Nepal, do Brasil e de Angola permanecem inacessíveis, principalmente por atrasos nas obras e problemas técnicos.
O caso do Brasil chama atenção. A inauguração ao público estava prevista para a terça-feira (15), mas foi adiada de última hora por “ajustes técnicos”, o que causou decepção entre os visitantes. “Fizemos um esforço para vir até aqui”, afirmou um integrante de um grupo que se dirigiu ao local com a intenção de conhecer o pavilhão brasileiro. Um homem de 75 anos, que já morou no Brasil, também expressou sua frustração: “Vim aqui só para vê-lo”.
O pavilhão brasileiro já havia enfrentado contratempos. No dia 4 de abril, um incêndio durante as obras danificou materiais do teto e da fiação elétrica. Apesar da cerimônia de abertura interna ter sido realizada na segunda-feira (14), a abertura ao público, marcada para o dia seguinte, foi cancelada sem aviso prévio.
O pavilhão de Angola também enfrenta situação semelhante à do Brasil, com problemas técnicos adiando sua abertura.
Na segunda-feira (14), o número de visitantes da Expo 2025 foi de aproximadamente 51 mil pessoas. Incluindo os profissionais dos pavilhões, o público total somou cerca de 68 mil — número significativamente inferior aos 119 mil registrados no dia da abertura.
A Expo 2025, que tem como tema “Projetando a Sociedade Futura para Nossas Vidas”, segue até outubro, com a expectativa de atrair milhões de visitantes de diversas partes do mundo. A situação dos pavilhões fechados, no entanto, lança uma sombra sobre os primeiros dias do evento.