Kawasaki – Um escândalo deu o que falar em uma comunidade escolar na cidade de Kawasaki (província de Kanagawa). Um professor de educação física de 38 anos se envolveu com uma professora de 34 anos e eles mantiveram, por mais de dois anos, relações sexuais dentro da escola e no horário de trabalho.
A história foi contada em uma reportagem do Portal Post Seven, que não divulgou o nome dos professores, mas os tratou como professor “A” e professora “B”. De acordo com a investigação do Comitê de Educação de Kawasaki, o envolvimento teria começado em junho de 2019 e foi até agosto de 2021.
Ambos os professores eram casados e se tornaram amantes. Em outubro do ano passado, o Comitê de Educação já estava investigando o envolvimento dos dois e quando a direção da escola questionou a professora “A” sobre o colega, ela acabou admitindo o caso extraconjugal.
O professor “A” explicou o motivo de terem se envolvido intimamente dentro da escola. Ele disse que como eram ambos casados, os dois acharam melhor ter os encontros amorosos no horário de trabalho, para que não voltassem depois do horário para a casa e acabassem gerando suspeita em suas famílias.
O caso resultou na punição mais severa por comportamentos irregulares de professores. Os dois sofreram uma demissão forçada com registro no histórico de trabalho. Isto dificulta para ambos a possibilidade de arrumar um novo emprego na área da educação.
A reportagem não contou como o caso acabou descoberto, mas provavelmente alguém na escola flagrou os dois juntos e fez a denúncia para o Comitê, que iniciou a investigação interna para apurar os fatos.
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Repercussão do escândalo dos professores na escola
Na comunidade escolar, o caso foi tratado como “muito audacioso” e chocou as famílias das crianças, principalmente as mães que conviviam com ambos os professores.
De acordo com os relatos das mães, o professor de educação física era popular dentro e fora da escola.
“O professor A era o responsável pela turma e o conselheiro das atividades esportivas. Ele fazia as crianças participarem das competições na província, mostrava resultados, era uma pessoa positiva, animada e que inspirava confiança”, disse uma mãe.
Outra mãe, que não era tão próxima mas conhecia o professor, fez o seguinte comentário:
“Ele não era o responsável pela classe do meu filho, mas era alto e bonito. Tinha muita popularidade também entre as mães”, admitiu.
Já a professora passava uma imagem de “seriedade” e comportamento ético, o que chocou ainda mais a comunidade escolar.
“Ela tinha um jeito de quem gostava das coisas perfeitas e em ordem. Não era o tipo de pessoa que você pode dizer que é capaz de trair”, comentou uma mãe.
Mas segundo os relatos dos próprios professores, o envolvimento foi rápido. A professora “B” passou a trabalhar naquela escola em abril de 2019 e dois meses depois, eles já estavam tendo relações no prédio da instituição.
O professor “A” pareceu envergonhado depois da descoberta e pediu desculpas ao Comitê de Educação, os alunos e aos pais das crianças:
“Sinto muito por ter quebrado a confiança dos alunos e também dos pais”, desculpou-se.