Existem dois tipos de pessoas no mundo: as que gostam de Star Wars e as que ainda não assistiram.
E sem dúvidas, as séries sobre essa história épica só tem ajudado a mostrar o quão rico é essa criação de George Lucas e seus discípulos.
Se você ainda não assistiu a nenhum episódio das séries da Disney+, fique tranquilo, aqui não vou dar nenhum spoiler do episódio.
Vamos apenas falar sobre como a história vem ajudando a indústria cinematográfica a avançar.
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Luke é o nosso Luke
Desse spoiler ninguém escapou né.
Mas, para aqueles que acompanharam a 2ª temporada de The Mandalorian, foi um verdadeiro fan service.
Você está lá, acompanhando uma história que poderia estar em qualquer lugar da trilogia clássica e bam! Luke chega.
Eu tinha esperança que fosse ele o personagem secreto, que foi guardado a 7 chaves pela Disney, lá no fundo.
Ao mesmo tempo, não queria ver Mark Hamill interpretando ele de novo (desculpas aos fãs, mas ele deveria ter sido substituído).
E lá estava ele. Rejuvenescido com um filtro, que poderia estar no TikTok facilmente.
Foi legal e não foi.
É claro que estava melhor do que a Leia de Rogue One, mil vezes melhor, mas deixou aquela sensação de incômodo.
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Da internet veio a solução
Dias após o jovem Luke ressurgir na tela, um talentoso editor, especializado em Deepface, Shamook.
Shamook simplesmente fez Luke Skywalker ficar tão melhor que a Disney que todo mundo pirou.
Pense comigo: Shamook pode ser bom, excepcional, mas ele é só uma pessoa, não uma empresa gigante de entretenimento.
E qual foi a resposta da Disney, no caso, da Lucasfilm: eles contrataram o cara!
E é lógico, ele foi trabalhar no projeto Star Wars.
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Shamook traz Luke para um novo dia
Após meses de trabalho sigiloso, o resultado: tivemos um resultado incrível do artista na série Book of Boba Fett.
Dessa vez, não ficou impressionante, mas ficou convincente.
Nós sabemos que Mark Hamill é um senhor de 70 anos, isso não vai mudar.
Mas agora, sabemos que é possível ter um personagem rejuvenescimento de forma mais convincente do que foi em The Mandalorian.
E o melhor: até mesmo o Grogue (baby Yoda), fluiu muito bem em tela.
O CGI do Yoda na trilogia prequel, desagradava muito, mas era o máximo na época (eu vi isso tudo no cinema e achava um máximo!).
Isso deixa a nós, fãs, muito aliviados.
Mesmo que o projeto esteja na mão dos melhores discípulos do Georjinho, Dave Filoni e Jon Favreau, rola aquele medo de dar tudo errado.
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Star Wars é puro nostalgia e evolução tecnológica
A proposta criada lá nos anos 70 por Lucas, já estava muito além do que era possível.
Basta lembrar de como os sabres de luz e as naves eram demais, em comparação a tudo na época.
Depois, a trilogia prequel mostrou o que o CGI podia fazer (e o que era melhor nunca ter feito).
Mesmo assim, foi necessário para a indústria cinematográfica na época ter esses filmes de peso saindo até 2005.
A trilogia sequel, a mais odiada até agora, trouxe de volta os efeitos práticos e evoluiu isso, com a ajuda da Disney.
Agora, as séries, principalmente The Mandalorian, estão usando o chamado Volume.
Um estúdio onde todos os arredores são projetados e filmados, como se fosse um ambiente real.
Isso melhorou muito a veracidade, já que os atores veem algo além da tela azul.
Agora, é a tecnologia de rejuvenescimento que está em destaque.
Com as novas séries e filmes, o que mais a Disney pode tornar realidade?
Qual é a sua aposta?