Um dos retornos mais aguardados do ano, a série The Witcher, voltou para a segunda temporada na gigante do streaming Netflix.
A primeira temporada surpreendeu todo mundo, com uma história não linear e cheia de referência aos games.
A série é baseada nos livros do bruxo Geralt de Rivia, interpretado por ninguém mesmo que o gamer assumido Henry Cavill, o nosso eterno Superman da Warner.
Mesmo para quem nunca jogou o game ou nunca leio os livros, a série é altamente recomendada.
Um resumo de The Witcher
Se formos bem simplórios e sem dar grandes spoilers da primeira temporada, podemos dizer que Geralt de Rívia é um bruxo com poderes, que os usa para conseguir recompensas, lutando contra monstros.
No mundo de The Witcher, há uma série de monstros espalhados por aí, o que ajuda Geralt a manter seu estilo de vida.
Durante o período que se passa a história da série, o império de Nilfgaard está expandindo seu domínio e batalhas são travadas no continente.
Em uma dessas batalhas, Cirilla (interpretada pela atriz Freya Allan), a princesa do reino de Cintra, se torna uma refugiada e será perseguida pelo império.
Para azar de Nilfgaard, Geralt é o destino de Ciri e ele não deixará nada acontecer com a princesa, sempre reafirmando isso.
Paralelo a isso, vemos o surgimento da feiticeira Yennefer de Vengerberg (Anya Chalotra), que em determinado momento irá cruzar com Geralt.
Feliz ou infelizmente para alguns fãs, a adaptação da série da Netflix foca-se mais nos livros do que nos games, mas não duvide: a série está muito boa.
A principal reclamação da primeira temporada
Se você não assistiu a primeira temporada e se interessou pelo tema, vou te preparar para algo que muita gente não gostou e até deixou a série de lado: a não linearidade temporal.
Quando começamos a assistir algo, normalmente, vemos notas de texto explicando quando se passa determinada parte da história, se no passado ou no futuro.
Isso realmente ajuda a compreender se o que vemos é uma lembrança e como está interferindo no rumo de cada personagem.
Neste mundo, vemos que existem personagens diferentes e Geralt não aparenta a idade que já viveu, sendo assumido que ele tem de 100 a 150 anos de idade.
Somado a isso, nos primeiros episódios, essas idas e vindas no passado, confundem bastante, porém, os personagens humanos têm um envelhecimento normal.
Dessa forma, é possível ver se estamos no presente ou no passado, mas fica difícil quando tentamos ver essa passagem por Geralt.
Quem viu a série no ano passado, logo no lançamento, precisou de um tempo para se acostumar (para mim, foram 3 episódios).
O mesmo não acontece na segunda temporada, pois a história está bem mais linear e fica possível termos nos acostumados com os personagens e tudo mais.
A série vai continuar
Se você já maratonou a série que estreou na sexta-feira, não se preocupe, os produtores já estão trabalhando na terceira temporada.
A própria Netflix já confirmou a continuação e ainda vai lançar mais conteúdos relacionados com o mundo de The Witcher, para todos que gostaram da série.