Tóquio – As crianças de uma escola primária no sul do Japão passaram por duas experiências desagradáveis este mês.
No dia 1º de setembro, os meninos responsáveis por servir a comida no refeitório escolar encontraram uma barata morta no arroz. O inseto foi percebido rapidamente e ninguém chegou a comer antes disso, mas o problema não foi resolvido.
Duas semanas depois, as crianças se depararam com outra surpresa. Desta vez, havia uma lesma morta no arroz. Alunos e professores ficaram estarrecidos e não houve a mesma sorte do dia da barata: pelo menos 120 crianças já tinham ou estavam comendo quando a lesma foi encontrada, mas não houve danos para a saúde.
O caso aconteceu no refeitório da Escola Primária Kamoto, localizada na cidade de Yamaga, na província de Kumamoto. De acordo com o Comitê de Educação de Yamaga, a barata encontrada media cerca de 1 cm e a lesma tinha 1,5 cm. O caso foi registrado, documentado e discutido em uma reunião geral da Câmara Municipal.
Nos dos dias, quem preparou a comida foi o Centro de Refeições de Kumamoto. Uma reportagem do jornal Mainichi informou que o centro atende também outras escolas e fornece as refeições para cerca de 800 alunos na província.
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O problema das refeições
Uma inspeção breve concluiu que os insetos foram misturados durante o preparo das refeições. No último dia 16, um dia depois do episódio da lesma, a cozinha do centro passou por uma dedetização.
Este não é o único caso de insetos que foram encontrados nas refeições fornecidas em escolas no Japão. Em 2015, uma escola infantil na província de Ehime interrompeu o fornecimento da merenda escolar quando uma menina que preparava a mesa acabou percebendo um filhote de barata no arroz.
Neste caso de 2015, o inseto foi encontrado cerca de duas semanas depois do centro responsável pela comida passar por uma dedetização.
Em 2018, houve um caso notório em uma escola ginasial em Gunma. Um aluno percebeu uma barata de 3 cm nos vegetais em conserva. Os professores se apressaram para avisar as crianças, mas muitas já tinham comido.
A empresa responsável em Gunma atende cerca de cinco escolas e centenas de crianças. Eles alegaram que têm medidas rigorosas de higiene e, mesmo assim, não há como garantir 100% que esses episódios não irão acontecer.