O nome do general e imperador francês Napoleão é associado a diversas coisas, incluindo condições de insanidade e prepotência. Apesar de já existirem inúmeros filmes sobre ele e de vários atores terem interpretado o papel antes, sempre nos interessamos por produções relacionadas a essa figura.
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O momento é oportuno para assistir a este filme, já que ele explora o início da Revolução Francesa e o caos que se seguiu após a morte dos monarcas do país. Dessa época, herdamos diversos costumes que ainda são relevantes hoje em dia, como o cenário político e o treinamento militar. No entanto, é importante lembrar que o filme adapta os eventos históricos conforme a visão do diretor, destacando pontos específicos.
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As polêmicas envolvendo Napoleão
Apesar de parecer ultrapassado, a Revolução Francesa foi um evento crucial que influenciou o poder em muitos países ao redor do mundo. Às vezes, esquecemos a importância de Napoleão no mundo atual e o filme nos lembra disso, focando mais no homem e em suas visões do que em suas guerras.
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O filme retrata o jogo político francês do ponto de vista de Napoleão, assim como sua vida amorosa, especialmente sua relação com Josefina (Vanessa Kirby – que também fará a próxima Mulher-Invisível no Quarteto Fantástico da Marvel). O contexto histórico realça a importância das ações de Napoleão, que precisava lidar com políticos, diplomacia, guerras, opinião pública e sua vida pessoal problemática.
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E quando falamos de polêmicas, França e Napoleão, tudo é possível. Phoenix mostra o regente de uma forma muito sóbria, instável e honesta. Não se vê a figura de um homem louco, pintado assim em diversas outras obras, com trejeitos sádicos ou egocêntrico. O contexto também aparece para dar relevância às ações do homem, que precisava controlar os ímpetos de seus políticos, a diplomacia com as outras monarquias europeias, as guerras, a opinião pública e sua vida íntima problemática.
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Uma linha do tempo linear
Uma característica interessante do filme é a narrativa linear, que facilita o acompanhamento da história de Napoleão sem saltos temporais confusos. Isso torna fácil de acompanhar o raciocínio de Napoleão, deixa as ideias de pulos para o futuro e retornos aos passado, fora da produção. Tudo ocorre de maneira orgânica.
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No entanto, apesar de abordar temas conhecidos, o filme não consegue cativar profundamente, deixando os personagens secundários em segundo plano em relação ao casal central, Napoleão e Josefina.
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