Todo fã de Star Wars sabe que a franquia teve uma influência pesada na cultura japonesa e isso é cada vez mais evidente.
Mesmo o autor, George Lucas, já admitiu que os filmes de Akira Kurosawa o ajudaram a criar seu universo.
Agora, 40 anos depois do lançamento do primeiro filme, a Disney, dentro de seu enorme projeto com a franquia Star Wars, nos presenteou com o Visions.
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Star Wars em anime
A ideia da franquia ir ao mundo dos anime não é nova, mas, a parceria com estúdios de anime trouxe surpresas sensacionais.
Cada estúdio convidado teve total liberdade para reinventar Star Wars como bem entendesse, considerando que nada daqui irá refletir no que é oficial.
O lado bom de tudo isso é que os estúdios puderam brincar com cenários e mesclar, mais ainda, a cultura japonesa nas animações.
Com apenas nove episódios, foi possível ver como os Jedis e Siths desses universos paralelos pensam, agem e batalham.
Minha intenção aqui não é te dar spoilers e, mesmo que te desse, você não teria como ligar uma coisa à outra, apenas imaginar.
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Lugares, personagens e armas conhecidos
Apesar de estarmos falando de uma história fora da linha de continuidade do que vemos hoje nos filmes e séries, há muitas referências.
Além dos sabres de luz, vemos raças conhecidas, naves conhecidas, personagens conhecidos, incluindo Boba Fett, da próxima série live action da Disney plus.
É claro que em quase todos os episódios, podemos ver frases famosas, como “eu tenho um mau pressentimento sobre isso”. Além de frases ditas por outros personagens, como o mestre Yoda e Palpatine.


Mesclando tudo isso com traços de anime, até mesmo os Sabres de Luz ficaram ainda mais incríveis, já que elementos das katana foram adicionados.
Além de Boba Fett, Jabba, a cantina e droides de batalha aparecem. E não dá para deixar de fora os cruzadores imperiais, as X-wings e outras naves que podem ser reconhecidas. Sem esquecer dos stormtroopers e ST-AT.
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O gostinho do Japão em cada capítulo
Cada episódio foi produzido por um estúdio de anime, o que fez com que cada um deles pudesse ter um traço de acordo com o peso da história que conta.
No primeiro episódio (The Duel, ou O Duelo), a tensão lembra muito os filmes de Kurosawa, ao qual Lucas se inspirou e do qual muitos filmes de faroeste americano surgiram. Imagem: Disney O segundo episódio, (Tatooine Rhapsody ou A Rapsódia de Tatooine), mostra um quase musical inspirado em uma porção de anime de música, com cenários e personagens conhecidos. Imagem: Disney O terceiro (The Twins ou Os Gêmeos), voltamos à narrativa central de Star Wars, das batalhas entre membros de uma mesma família pelo poder. Imagem: Disney No quarto (The Village Bride ou A Noiva da Vila) vemos um planeta pacifíco encontrando dificuldades no meio das Guerras Clônicas. Imagem: Disney O quinto episódio (The Ninth Jedi ou O Nono Jedi) é um dos mais empolgantes, em um futuro onde A Ordem Jedi e os Sabres de Luz já desapareceram já séculos. Imagem: Disney O sexto episódio (T0-B1) mostra a história de T0-B1, um dróide que trabalha com terraformação de um planeta, sonhando sem se tornar um Cavaleiro Jedi. Imagem: Disney O sétimo (The Elder ou O Ancião) vemos o que parece ser um prequel primeiro filme, Star Wars: A Ameaça Fantasma ou um futuro, após a Star Wars: A Ascensão de Skywalker, com um mestre e seu discípulo encontrando um ancião Sith em um mundo da Orla Exterior. Imagem: Disney No oitavo (Lop and Ochō) vemos a tradição e o novo dividindo uma família, um planeta entre esses dois pontos. Não dá para ignorar Lop usando um scouter saiyajin. Imagem: Disney O último episódio (Akakiri ou A Névoa Vermelha) vemos, mais uma vez, uma batalha entre a luz e o lado negro, mais ou menos como o que ocorreu no terceiro filme da franquia. Star Wars: A Vingança dos Sith. Imagem: Disney
Todos os episódios estão disponíveis no serviço de streaming da Disney.