Tóquio – Uma empresa do ramo imobiliário que atua em Tóquio teve uma terrível surpresa neste Natal. Na manhã do último sábado (25), quando alguns funcionários apareceram no escritório, encontraram a sala revirada e os computadores quebrados.
Uma reportagem da emissora Asahi TV mostrou o estado em que a sala ficou depois da invasão, ocorrida na noite de Natal. As telas dos computadores estavam partidas ou rachadas, cadeiras reviradas, a impressora teve o visor destruído e a parte por onde sai o papel estava quebrada e jogada no chão.
Na sala de reuniões, até a planta decorativa foi quebrada pelo invasor. Um repórter visitou o local e entrevistou o dono da empresa, que não quis se identificar e também pediu que o nome da empresa não fosse revelado.
Ele contou como recebeu a notícia no sábado e ficou surpreso e em estado de choque ao saber da destruição no escritório.
“Era umas 10 horas da manhã de sábado quando os funcionários entraram no escritório e viram a destruição. A primeira coisa que eles fizeram foi me ligar para avisar. Eu fiquei chocado, não podia acreditar que isso aconteceu com a minha empresa”, lamentou.
Leia também: Japão terá 9 feriados de 3 dias em 2022: “há muitas datas festivas, mas os japoneses não conseguem descansar”, diz especialista
Prejuízo e suspeito de invadir o escritório
O dono da empresa contou para a emissora que, por causa da destruição dos computador, ficaria muito difícil dar andamento ao trabalho a partir de agora. Além disso, o prejuízo para substituir as máquinas será alto.
“Acredito que vamos ter um prejuízo de ¥4 milhões a ¥5 milhões. Será muito difícil retomar as nossas atividades cotidianas”, disse.
A câmera de segurança no corredor do prédio flagrou o suspeito, que deixou o local por volta das 23h do dia 24. A pessoa estava vestida com roupas pretas e encapuzada, havia algo cilindrico na mão, que deveria ser um pedaço de pau ou taco utilizado para quebrar as máquinas no escritório.
A imagem não é nítida o suficiente para identificar o suspeito ou para que o dono da empresa ou os funcionários consigam reconhecer. No entanto, nada foi furtado e não havia dinheiro ou objetos de valor pequenos que pudessem ser roubados. Tudo indica que a pessoa entrou no local com o único intuito de causar prejuízo para a empresa.
Para um crime motivado por vingança ou ressentimento, mas o dono da empresa não soube dizer quem poderia ter feito o que fez.
“Não consigo reconhecer pela imagem e nem pensar em ninguém. Não temos ideia de quem pode ter feito isso, é muito difícil para a gente entender o motivo”, comentou.
Outro crime parecido foi registrado no mês passado. Uma empresa de design em Quioto amanheceu com centenas de bitucas de cigarro na fachada. A câmera de segurança flagrou o momento em que um homem aparece na madrugada e joga um saco de bitucas na porta da empresa.
Na ocasião, o dono também não soube dizer quem poderia ter cometido o ato, se foi por acaso ou se alguém com ressentimento pela empresa poderia ter tomado aquela atitude. O caso passou a ser investigado pela polícia.