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Home Japão

O jovem que sofreu cobrança de ¥330 mil em um bar de Tóquio depois de sair para um encontro: caso revelou esquema criminoso

Ana Paula Ramos by Ana Paula Ramos
12 de outubro de 2022
in Japão
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Clem Onojeghuo - Unsplash (imagem ilustrativa)

Clem Onojeghuo - Unsplash (imagem ilustrativa)

Tóquio – Você sai para um encontro com alguém que conheceu em um aplicativo de namoro. Ela convida para tomar uns drinks em um bar e até então, nada de errado. 

Você aceita, passa algumas horas na companhia dela bebendo drinks de chá verde que com certeza não são muito caros até que a conta vem: ¥330 mil.

É constrangedor se deparar com uma conta exorbitante em um bar ou restaurante e protestar contra o valor. Mas foi isto que um jovem de 22 anos fez em Tóquio, depois de desconfiar que poderia estar sendo vítima de algum esquema criminoso.

O caso aconteceu no “Bar R”, localizado no distrito de Kabukicho em Shinjuku. O custo era de ¥5 mil para beber à vontade e por mais que tivessem outras cobranças, como os petiscos e o serviço, é difícil imaginar que a conta poderia passar de ¥15 mil.

Mas a acompanhante pediu vários drinks de chá verde que nem álcool tinha, era apenas chá. E na hora de acertar a conta, o funcionário disse que o valor de ¥330 mil se justificava nas bebidas de chá. O jovem não aceitou e chamou a polícia. A partir daí, um esquema criminoso difícil de imaginar acabou sendo revelado.

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Vítimas nos aplicativos de namoro

A jovem, que se identificava como “Misaki”, chamou a vítima para o bar já estava há algum tempo fazendo este trabalho. Ela conversava com os homens nos aplicativos e fazia o convite do encontro. Eles iam, bebiam com ela, conversavam bastante e na hora de pagar, se deparavam com valores exorbitantes e incoerentes com o consumo.

O trabalho de Misaki era atrair os clientes e fingir ser uma cliente qualquer. Depois, ela ganhava de 10% a 15% do valor pago pelo companheiro, o que garantia uma renda mensal de ¥500 mil a ¥700 mil. Enquanto isso, o dono do bar, Kazuki Tokuchi, que também foi preso, chegava a lucrar ¥8 milhões por mês.

Kazuki Tokuchi de 26 anos era o dono do bar que mantinha o esquema criminoso ReproduçãoTBS

Os outros quatro homens que foram presos desempenhavam outros papéis no esquema, como ajudar na seleção das vítimas e passar para a Misaki a página de quem ela deveria convidar para o encontro.

Este tipo de crime é chamado de “bottakuri” no Japão e a polícia tem se envolvido cada vez mais nos casos. O distrito de Kabukicho que é uma zona de bares e casas noturnas é uma das regiões onde há mais denúncias em Tóquio. Segundo uma reportagem da emissora Fuji, em 2015, houve cerca de 1 mil casos de denúncias em quatro meses.

Como o esquema funciona

O “bottakuri” não envolve apenas vítimas de aplicativos de namoro, mas é uma prática ilegal de alguns estabelecimentos de vida noturna. Por exemplo, um cliente que entra em um cabaré sabendo que custa ¥4 mil a hora, mas não recebe nenhuma explicação detalhada de outros custos. No local, pede um drink de whisky e vinho e no final, a conta a acertar é de ¥180 mil.

As bebidas estão além dos ¥4 mil cobrado pela hora, mas não há informação detalhada sobre isto. E quando o cliente está bêbado, acontecem muitos casos de enganação com a conta e a explicações e o cliente acaba pagando mesmo sem entender o que resultou em uma cobrança tão cara.

Tags: esquema criminosoTóquio
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Ana Paula Ramos

Ana é jornalista e escritora, com mais de 7 anos de experiência no Japão e atuação na mídia brasileira.

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