A polícia japonesa revelou nesta quarta-feira (26) que uma suposta rede de prostituição voltada para turistas estrangeiros pode ter arrecadado cerca de 1,1 bilhão de ienes desde 2021. O esquema operava em dois locais situados no distrito de Kabukicho, uma área conhecida por sua vida noturna e estabelecimentos de entretenimento adulto na capital japonesa.
As autoridades informaram que na segunda-feira (24) emitiram um novo mandado de prisão contra Kazuki Sudo, de 54 anos, sob a suspeita de violação da lei anti-prostituição do Japão. Segundo as investigações, Sudo empregava mulheres para oferecer serviços sexuais em um salão de “estética” masculino localizado em Kabukicho, entre novembro e fevereiro. Outro indivíduo também foi preso sob a suspeita de financiar a atividade ilegal.
De acordo com a polícia, Sudo abordava mulheres que ofereciam serviços sexuais nas proximidades de um parque em Kabukicho e as recrutava para trabalharem em seu estabelecimento. Ele já havia sido preso anteriormente junto com outros seis homens por supostamente contratar mulheres como prostitutas em outro negócio de sua propriedade na mesma região, que atendia majoritariamente turistas estrangeiros.
A polícia metropolitana de Tóquio acredita que esta seja a primeira grande rede de prostituição direcionada a turistas estrangeiros a ser exposta no Japão. As investigações continuam para determinar a extensão total das operações.
Além disso, na segunda-feira (24), as autoridades prenderam Soei Shinjo, um executivo de 42 anos residente em Yokohama, sob a suspeita de fornecer cerca de 9,2 milhões de ienes a Sudo entre novembro de 2022 e janeiro deste ano como fundos operacionais para o negócio. Shinjo, no entanto, negou as acusações e afirmou à polícia: “Eu não sabia que era um negócio de prostituição”.
As autoridades continuam investigando possíveis conexões da rede e outros envolvidos no esquema.