Tóquio – O judoca Daniel Cargnin encheu o Brasil de orgulho no último domingo (26), quando conquistou sua primeira medalha olímpica em Tóquio, no último domingo (25).
Ele ganhou medalha de bronze na categoria peso-meio-leve (até 66 kg) e deixou o pódio com orgulho e emoção após a tão sonhada vitória.
O atleta, que dedicou a conquista à mãe, Ana Rita, mostrou que é família também no peito (e em sentido literal). O judoca exibe uma tatuagem com os ideogramas (kanjis) que formam a palavra “família” em japonês (Kazoku/家族) e a bela inscrição virou assunto no Twitter do Japão. Depois que emissoras de TV exibiram o atleta com a tatuagem a mostra.
Tatuar ideogramas japoneses ou chineses é uma prática popular no Brasil. Para os japoneses, que não possuem uma cultura de tatuagem entre a população comum, ver o idioma nativo no corpo de um estrangeiro é, no mínimo, curioso.
No caso de Cargnin, que possui muitos fãs japoneses, a tatuagem provocou uma série de reações positivas, brincadeiras leves, curiosidade e emoção, segundo o portal The Answer.
Muitos internautas nipônicos entenderam a mensagem que o judoca quer passar, sobre o quanto a família significa para ele.
“A palavra escrita no peito dele mostra que tem grande consideração pela famílai, eu achei muito bonito”, twittou um japonês.
“Aqueceu o meu coração”, disse outro. “Eu fiquei muito impressionanda”, comentou uma internauta. “Eu vi a tatuagem e acabei sorrindo”, disse outro comentário.
Houve muitas publicações de usuários japoneses com as fotos de Cargnin exibindo o peito tatuado. Algumas com milhares de compartilhamentos, comentários e reações.
“Quero dar o prêmio de melhor tatuagem das Olimpíadas para o judoca Daniel Cargnin, que ganhou medalha de bronze na categoria de 66kg”
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O judoca nas redes sociais
Nas redes sociais, Daniel tem conquistado ainda mais a simpatia do público e dos fãs, com publicações em que mostra o amor pela família e os animais.
O atleta gaúcho de 23 anos mostra que tem um futuro promissor no esporte. Ele já é uma promessa do judô brasileiro. Logo após conquistar o bronze, o judoca deu um discurso emocionado ao dedicar a vitória a mãe. Falou das dificuldades, das derrotas passadas e das tantas vezes em que pensou em desistir, mas seguiu em frente.
Daniel aprendeu com a mãe que por mais que você seja derrotado hoje, amanhã é um novo dia, que vem com novas possibilidades. Foi com este espírito que o atleta se destacou e mostrou a importância de acreditar nos sonhos e ser persistente.
Um orgulho, exemplo e inspiração para o Brasil e uma homenagem aos japoneses, com a tatuagem tão significativa que carrega no peito.