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Home Japão

Ishikawa tinha se recuperado de terremoto vivido há 17 anos: “lutamos para reconstruir e agora perdemos tudo de novo”

Desastre completou 10 dias com um saldo de mais de 200 mortos e mais de 5 mil construções danificadas. As cidades que lutaram pela reconstrução há 17 anos terão que recomeçar de novo.

Ana Paula Ramos by Ana Paula Ramos
11 de janeiro de 2024
in Japão
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Destruição na cidade de Suzu. Reprodução / Hokkoku.

Destruição na cidade de Suzu. Reprodução / Hokkoku.

Suzu – O Japão vive um vai e vém de desastres naturais, ondas de destruição e a força das cidades para reconstruir e recomeçar. A Península de Noto, na província de Ishikawa, passou por uma série de fortes tremores no primeiro dia do ano e historicamente, a região já teve que lidar com outras tragédias parecidas.

Em março de 2007, um terremoto de magnitude 6.9 e 11 quilômetros de profundidade abalou a Península de Noto e provocou grandes danos nas mesmas cidades. Em Nanao, Wajima e Anamizu, um tremor de 6 graus de intensidade na escala japonesa (que vai até 7 graus) foi sentido e deixou uma onda de feridos e danos.

De acordo com os dados da emissora estatal NHK, uma pessoa morreu, mais de 300 ficaram feridos e 609 construções desabaram por completo com o terremoto de 2007. Um total de 12.326 estruturas de casas e prédios acabaram danificadas na época.

O terremoto ocorrido há 10 dias foi ainda mais intenso e não se limitou a um único tremor. O saldo até agora é de 213 mortos, 37 desaparecidos e por enquanto, mais de 5.000 construções danificadas. Os números tem aumentado a cada dia com os novos registros. Na cidade de Suzu, 98 pessoas morreram e em Wajima, foram 83 mortos.

Na cidade de Anamizu,  houve 20 vítimas fatais, sendo que 10 delas eram da mesma família. Eles estavam reunidos depois da comemoração de ano novo e o terremoto mais forte provocou um deslizamento de terra que acabou soterrando a residência. 

Apenas um homem da família, pai de quatro jovens que morreram na tragédia, sobreviveu por não ter conseguido participar da comemoração de ano novo por causa do trabalho. Ele perdeu a esposa, os filhos, os sogros e irmãos da mulher.

Saiba mais sobre esse caso aqui: A triste história do homem que perdeu a esposa, os 4 filhos e outros membros da família no terremoto de Ishikawa: “não vou desistir por eles”

A destruição e a necessidade de reconstruir

Monzen em Wajima tem 400 anos de história e tinha sido reconstruída após 2007 Reprodução FNN

Uma reportagem da Emissora Fuji mostrou a destruição em Monzen, um bairro tradicional da cidade de Wajima. O distrito comercial tem 400 anos de história e tinha sido abalado pelo terremoto ocorrido há 17 anos.

O repórter da Fuji,  Takuya Kimura, contou ao vivo que os moradores e comerciantes locais estão bastante abalados. Não sabem o que fazer diante de um novo desafio de reconstruir e recomeçar.

“Eu conversei com alguns moradores e um deles disse que no terremoto de 2007 a cidade foi de 10 para 5 e foi preciso muitos anos de trabalho e reconstrução para que chegasse ao “10” mais uma vez. Agora, a cidade foi de 10 para 1 e o sentimento é de tristeza e desilusão”, comentou.

Os japoneses vão se esforçar mais uma vez para reerguer as construções que desabaram com o forte terremoto, mas um novo desastre pode acontecer na Península de Noto em um curto ou longo prazo.

O preparo para desastres

Não é possível prever um terremoto e para se proteger, moradores precisam estar treinados com as medidas de segurança, kits de emergência e conhecimento sobre as rotas de fuga para os abrigos. Mesmo assim, as tragédias acontecem de repente, casas desabam e muitas mortes acontecem em poucos minutos, sem que seja possível fazer nada.

Quem vive no Japão deve estar sempre atento para a realidade dos desastres e não negligenciar os avisos e instruções de segurança para um momento de grande tragédia. Vale a pena participar de treinamentos, conhecer as rotas de fuga mais próximas e fixar móveis em casa para que objetos pesados não desabem com o impacto dos tremores.

Outra medida importante é ter um estoque de água e alimentos para situações de emergência. Após um desastre, é comum ficar sem água e luz e a possibilidade de fazer compras em mercados se torna restrita.

Desastres como o de Ishikawa ou mesmo o Grande Terremoto e Tsunami de Tohoku em 2011, podem acontecer a qualquer momento e em qualquer região do país.

Leia mais: Especialista dá dicas sobre como preparar um kit para desastres naturais no Japão

Tags: desastre naturaldestruiçãoIshikawaJapãoPenínsula de Notorecomeçarreconstruirterremoto
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Ana Paula Ramos

Ana Paula Ramos

Ana é jornalista e escritora, com mais de 7 anos de experiência no Japão e atuação na mídia brasileira.

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